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Caminha, devagar...

  • Cristina Belém
  • 10 de jun. de 2015
  • 1 min de leitura

Caminhar devagar, sem pressa, Deixar que a vida ensine. Relembrar detalhes, alguns, outros deixá-los ir. É como uma sabedoria secreta na roda da vida, incólume, sagrada, transformadora, maravilhosa.

Estes segredos disfarçados com que o nosso quotidiano testa as nossas certezas aparentes, a nossa necessidade de perceber o chão que pisamos, a nossa insegurança no advir que não vislumbramos.


Por vezes sentimos como se caminhássemos num arame fino, sem ver o chão com clareza, sem perceber os contornos do destino. Ainda que tenhamos uma intenção, uma meta escolhida, um objetivo traçado. É como se o desafio de testar a caminhada nos movesse a não desistir, a não parar, a não nos deixarmos ficar, persistindo naquilo em que acreditamos.


O testar constante destes sentimentos numa mescla que não sabemos explicar, mas que nos segura ao presente, às relações próximas, aos afetos convictos. É a aventura da vida em que nada é uma resposta definitiva: esse é o desafio.




 
 
 

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