Intuição
- Cristina Belém
- 25 de jun. de 2015
- 1 min de leitura
A intuição, fluida e límpida, discreta. Por vezes quase sussurrante e noutros momentos ensurdecedora. Essa voz encantadora e benigna que nos habita, que nos alerta e guia quando a deixamos soar na nossa consciência.
Num momento, escutar a mente incessante e irrequieta. E depois, por um instante, aquietá-la, abrandar o seu ritmo frenético e permitir que o silêncio suave e calmo dê caminho à voz que parece habitar o coração. Esta que fala baixinho, que não se impõe, que sabe esperar, mas que se mantêm em guarda, pacientemente, até que a queiramos escutar.

"Creio que muitos se esquecem de ouvir essa voz discreta, mas sábia, que temos dentro de nós. Existe um lugar, no fundo dos nossos corações, que conhece todas as respostas para as nossas maiores perguntas. Cada um de nós sabe a verdade e o que precisa de ser feito para criar uma vida extraordinária. A maior parte de nós perdeu simplesmente a ligação a essa fonte natural de pura sabedoria, porque os nossos dias estão mergulhados em demasiado barulho e confusão. Mas eu descobri que, sempre que arranjo uns instantes de silêncio, quietude e isolamento, a voz da verdade começa a falar. E quanto mais eu confiava na sua orientação, mais rica a minha vida se tornava."
(Robim Sharma em O Santo, o Surfista e a Executiva)
Essa voz que se alimenta de inteligência, afetos e memórias subtis. Essa maravilhosa intuição, sábia, que consegue iluminar os nossos recônditos para nos propor opções de caminhada numa existência mais una com a nossa natureza inteira. Que maravilhoso benefício querermos escutá-la!
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